Monthly Archives: September 2015

Ensaio da aula/teatro – Emma Goldman

Acontceu, hoje, 08 de setembro de 2015 o primeiro ensaio da aula/teatro sobre a vida da anarquista Emma Gldman (1869-1940) interpretada pela contagiante e simpática Cibele Troyano

Quem foi Claudia Ferreira?

Claudia Silva Ferreira, mulher, negra, mãe e trabalhadora/moradora da periferia foi mais uma das milhares de vitimas desse Estado fascista, patriarcal e racista. No dia 16 de março de 2014, Claudia, moradora do Morro da Congonha em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro (RJ), foi assassinada por policiais militares em uma operação militar desastrosa. Claudia, foi colocada ainda com vida no porta malas de um camburão da PM e foi flagrada momentos depois com o porta malas aberto e seu corpo sendo arrastado pelo asfalto por cerca de 300 metros. Os seis policias indiciados pelo crime estão soltos e trabalham em atividades administrativas da PM.
A Experimentação Audiovisual Claudia Ferreira, pensado e organizado pelo Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura surge como um resgate da memória e também como um símbolo de resistência de tantas outras Claudias, Marias, Franciscas, Lourdes… que lutam e resistem todos os dias contra essa sociedade classista, machista, racista e militarista.

Nós nunca esqueceremos!!

 


Arte by Leandro Agassi

Experimentação Audiovisual Claudia Ferreira

A Experimentação Audiovisual Claudia Ferreira surge da urgência pela apropriação do audiovisual como uma ferramenta de luta, resistência e memória!

Roda de capoeira III

A roda de capoeira do Centro Cultural da Pq Peruche segue em ritmo intenso e cheio de alegria aos domingos à partir das 10:00 hs. Hoje, o6/09/2015, foi mais um dia da capoeira, risadas, presença de pessoas agradáveis e muito especiais.

Até a próxima!!

” segundos transformados em guilhotinas, uma doce forca que te aguarda a cada minuto, as horas são a dama de ferro que te abraça, o compasso anuncia a guerra!. O carrasco sou eu!. Sua ampulheta está se esgotando, a doença da pressa se propaga!. O tempo é mais livre que você, e as pessoas estão a serviço dos ponteiros!. Quem não banca o vivo, acaba morto!. Submisso a você, a vitima agoniza dias e noites antes da morte”.

( Caim – Celebração do tempo)

 

 

” Mais do que uma recusa em fazer parte na violência contra os animais não – humanos para obter comida, roupa, etc., o veganismo é uma recusa em participar na violência que afeta a sociedade como um todo. O veganismo trabalha para expor e acabar com a súbita indoctrinação da indústria da sociedade capitalista, que deseja des-sensibilizar a humanidade sobre a violência contra a maioria, para o ganho de uma minoria. É absurdo pensar que uma sociedade que oprime animais será capaz de se tornar numa sociedade que não oprime pessoas. Reconhecer a opressão animal torna-se pré requisito para uma mudança social radical”.

 

 

Roda de capoeira II

30/08/2015 – mais um dia de capoeira e amizades no Parque Peruche, zona norte de São Paulo (SP)

 

 

Respondemos violentamente à violência que nos atinge no dia a dia. Nós respondemos a pobreza, a fome, a exploração, a brutalidade policial e cada um daqueles momentos em que nos lembramos que somos marginalizadxs pela vida.Porque nós crescemos do povo oprimido e devastado pela pobreza, com salários de miséria, escritórios e escolas indignos convertidos em máquinas domesticação. Nós fazemos as ações com as nossas mãos cheias de gasolina , para mostrar que nenhuma ação ofensiva contra as nossas classes oprimidas será em vão, nem esperaremos por migalhas de poder. Nós não acreditamos na justiça.
Não esperamos nada de ninguém, porque não temos nada. E é esse sentimento de ódio e ressentimento que nos motiva a acreditar que somos capazes de formar uma sociedade separada desta e com nossas próprias mãos.Nós colocamos nossas vidas em risco, sabendo que nossxs filhxs que vão continuar com a nossa luta.
Uma luta interminável para a destruição total desse aparato de poder.
Aos policiais bastardos que reprimem nossas ações, há de ficar explicito que estamos dispostxs em dar nossas vidas, nós não hesitaremos um segundo para incendiar seus uniformes, veiculos, blindados e todos aqueles que se comportam como tal. E, assim estaremos como sombras da escuridão, sedentos por vingança, esperando o menor vacilo para empreendermos o fogo. Nem um passo atrás. Firmes e decididos!

 

Tupinambás – O Retorno da Terra no CCM

Aconteceu no CCM ( Centro de Cultura Marginal ) a apresentação do documentário: Tupinambás – O Retorno da Terra seguido de um interessante e enriquecedor bate papo com a antropóloga e diretora do documentário, Daniela Fernandes Alarcon. O Núcleo Audiovisual Maria lacerda de Moura gostaria de agradecer a parceria realizada com os coletivos Desobediência Sonora, Hardcore Sem Patria e casa Mafalda pela possibilidade de concretização dessas atividades que aconteceram durante esses dois dias. Fica aqui também nosso imenso agradecimento à Daniela Fernades Daniela Fernandes Alarcon pelas informações, pela simpatia e disponibilidade em estar compartilhando o seu lindo e necessário trabalho de pesquisa junto aos Tupinambás.

Grato à todxs que de alguma nos ajudaram a realizar essa atividade!

Tupinambás, resiste!!