Monthly Archives: August 2015

O ESPIAR MARGINAL II

Rap + Punk + rango Vegan + Construção coletiva da Biblioteca Móvel Maria e Granada

Cine Resistência

Uma série de empreendimentos, entre eles, a construção de barragens, hidrelétricas e a mineração , tem sido responsável pela “inserção” dos países latino americanos no cenário internacional, e, no caso do Brasil, contribui para equilibrar a balança comercial. Por outro lado, agravam-se as implicações sociais e ambientais. O impacto mais obvio é a destruição e devastação da paisagem e o deslocamento forçado das pessoas. Muitas comunidade rurais, entre elas, quilombolas, ribeirinhos, indígenas e camponeses são removidos de suas terras. Além disso, a extração e o beneficiamento das áreas de mineração exigem quantidades exorbitantes de água. Aumentando assim, o conflito.
O Brasil está em terceiro lugar no mundo em conflitos ambientais tendo a mineração como uma das principais causas. O Estado brasileiro é um dos principais agentes de estimulo à extração de recursos naturais que são destinados ao mercado internacional. O governo legitima a necessidade de construções de hidrelétricas e de extração mineral, afirmando serem eles condições para investimentos sociais.

“Geração de empregos”

O problema é que quando se fala na “geração de empregos” nas barragens/hidrelétricas e da mineração, raramente se leva em consideração as pessoas que perdem seu meio de sustento , nem se menciona que a maior parte dos empregos “geridos” se limita à etapa de implementação desses megaprojetos e que são empregos temporários e precarizados.

Politica de segurança social.

Os investimentos e acumulação de capital por parte das transnacionais requer diversas garantias . Os governos tem que assegurar um ambiente social e político saudável para as coorporações; e para isso, ocorre a modificação da legislação em torno da criminalização do protesto social por conta dessa lógica.
Os movimentos sociais precisam convencer a sociedade que esses mega projetos não respondem aos direitos humanos. Não é uma luta exclusivamente de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses e operários. É uma luta de todxs contra esse capitalismo predador. Diante de todo esse contexto de remoções,conflitos, devastação ambiental, interesses empresariais e governamental,estaremos exibindo os seguintes documentários:

− Índios Munduruku: Tecendo a resistência
− Enquanto o trem não passa
− Pequiá: uma luta contra gigantes

Apresentação do livro: AS TENSÕES DO LUGAR – Hidreletricas, sujeitos licenciamento ambiental.

O controvertido licenciamento de Belo Monte , no rio Xingu, que se seguiu à igualmente polêmica aprovação das barragens de Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira, revela a recorrência de controvérsias sociotecnicas e disputas jurídicas em cortes nacionais e internacionais. Em Minas Gerais, há mais de uma centena de projetos em fase de licenciamento ambiental. Sejam grandes ou pequenas barragens, a maioria tem sido implantada em série, num mesmo rio ou bacia hidrográfica, gerando impactos acumulados ainda não analisados. Tais obras colidem diretamente com os modos de vida reibeirinhos e ecossistemas ameaçados na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.

Salvem SOUKIES – Exposição fotográfica e exibição de vídeos referentes a criação de uma das maiores minas de ouro e cobre a serem instaladas em um local de floresta nativa e de muitas nascentes em Halkidike, Grécia. Prevendo um impacto ambiental e social sem precedentes na região, milhares de manifestante marcham até a região da mineração e são volentamente reprimidxs pelas forças de ordem do governo grego.

O ESPIAR MARGINAL

O ESPIAR MARGINAL

OFICINA DE CAPACITAÇÃO DE ÀGUA DA CHUVA { Parte II }

16/11/2014

Arboreser – São Paulo (SP)

Imagens por Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura

 

Oficina de Captação de àgua da chuva

OFICINA DE CAPACITAÇÃO DE ÀGUA DA CHUVA { Parte I}

Arboreser – São Paulo (SP)

Imagens por Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura

Cine Claudia Ferreira

Claudia Silva Ferreira, mulher, negra, mãe e trabalhadora/moradora da periferia foi mais uma das milhares de vitimas desse Estado fascista, patriarcal e racista. No dia 16 de março de 2014, Claudia, moradora do Morro da Congonha em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro (RJ), foi assassinada por policiais militares em uma operação no Morro da Congonha. Claudia, foi colocada ainda com vida no porta malas de um camburão da PM e foi flagrada momentos depois com o porta malas aberto e seu corpo sendo arrastado pelo asfalto por cerca de 300 metros. Os seis policias indiciados pelo crime estão soltos e trabalham em atividades administrativas da PM.
O Cine CLAUDIA FERREIRA, pensado e organizado pelo Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura surge como um resgate da memória e também como um símbolo de resistência de tantas outras Claudias, Marias, Franciscas, Lourdes… que lutam e resistem todos os dias contra essa sociedade classista, machista, racista e militarista.

Nós nunca esqueceremos!!